31/10/2014




Por medo de sair, por não termos para onde ir, podemos transformar o lugar em que vivemos em uma prisão. Para que uma prisão se torne um lugar onde possamos morar é preciso construir portas por onde poder passar. Se há portas, é possível o ir, o vir. Não há prisão (sintoma) que não revele algo das nossas necessidades. Desconhecer, negar nossas necessidades é não construir portas por onde possamos entrar, sair; ir e vir. Uma prisão (um sintoma) contém em si o que, uma vez revelado, torna-se, então, a morada do ser. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Página, Psicanálise, Artes, Educação).

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