26/10/2011




Para Sigmund Freud, os instintos humanos, designados como “pulsões”, seriam a prova inconteste de como a nossa parte bicho, ou instância psíquica mais primitiva, está presente e influencia nosso dia a dia. Já nas últimas décadas, cada vez mais antropólogos, sociólogos, psicólogos comportamentais e pesquisadores da Sociobiologia se voltam para o estudo da ascendência que a porção reptiliana do nosso cérebro, que controla reflexos e instintos, exerce sobre nosso comportamento, em conjunto com o sistema límbico e o córtex cerebral.
Entre estes instintos, a territorialidade provavelmente foi a que mais se transformou de acordo com a evolução social. Para muitos pesquisadores, o homem contemporâneo, mais particularmente o ocidental que habita as grandes cidades, traduz suas “conquistas territoriais” nos bens adquiridos dentro das sociedades de consumo.
Nesse jogo de conquistas, um instrumento de medição na relação de troca, criado a partir de uma convenção social e com curso legal garantido pela respectiva nação que o emitiu, ganhou papel fundamental na história do desenvolvimento social: o dinheiro.
Em busca de se estabelecer e demarcar seu próprio lugar dentro de uma sociedade regida por um sistema econômico para lá de competitivo, o homem moderno criou complexas relações ao lidar com este instrumento ou com a falta dele. Nas ultimas décadas, profissionais ligados à Psicologia, à Psicanálise e até à Neurociência vêm dedicando especial atenção ao tema, buscando desvendar a porção simbólica do dinheiro na nossa vida.







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