26/10/2011


divã de Freud

• Filmes •
A intrincada relação homem/dinheiro não passou despercebida pelo cinema. Alguns personagens, como o inescrupuloso Gordon Gekko de Wall Street (1987) e Wall Street – O dinheiro nunca dorme (2010), interpretado por Michael Douglas, ganharam status de mito graças a seus axiomas relativos ao mercado financeiro e à obsessão pelo poder que a riqueza proporciona. A seguir algumas das pérolas retiradas das duas obras dirigidas por Oliver Stone: “O que vale a pena ser feito, vale a pena ser feito por dinheiro”. “É tudo sobre dinheiro, o resto é conversa”. “É o jogo. Alguém ganha, alguém perde. Dinheiro não é perdido ou feito, ele simplesmente é transferido de uma pessoa para outra”. “A ganância, na falta de uma palavra melhor, é boa. A ganância é certa. A ganância funciona. A ganância esclarece, leva adiante e captura o espírito revolucionário. A ganância, em todas as suas formas, ganância por vida, por amor, por dinheiro, por conhecimento, marcou a ascensão da humanidade”. “A mercadoria de maior valor é a informação”. “Almoço é para fracos”. Inúmeros filmes ainda abordam o tema de maneira provocativa, explorando os efeitos psicológicos da ganância e da busca desenfreada pela riqueza. Dentre eles destacam-se: A fogueira das vaidades (1990). Cassino (1995). Trocando as bolas (1983). Sucesso a qualquer preço (1992). O tesouro de Sierra Madre (1948).

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